Tivemos o Durão 10 anos à frente da União Europeia. Provavelmente teremos o Guterres à frente da ONU. Ganhamos o Europeu de Futebol e temos os melhores jogadores do mundo de futebol 11 e de 5.
Somos o melhor destino de golfe do mundo e temos, dizem, da gastronomia mais apreciada no globo. Somos dos países mais seguros e eleito como melhor destino do planeta para se gozar a reforma. Ganhamos prémios internacionais, uns atrás dos outros, com as melhores valências de turismo. Temos nichos industriais de ponta de relevo mundial nas novas tecnologias, moldes, sapatos e cortiça. Evoluímos a passos largos na área da investigação. Temos empresários portugueses que triunfam mundo fora.
Temos uma das melhores redes rodoviárias da união europeia. Somos considerados como um povo afável, de brandos costumes e que sabe receber. Poucos já nos batem nos vinhos. O melhor bolo de chocolate do mundo é nosso e a Livraria Lello é a mais bonita de todas. Para não falar que ninguém nos bate nas paisagens e na facilidade do uso das línguas.
Lisboa e Porto estão na moda e a nossa
moda encanta Milão.
Com isto tudo e tudo aquilo o que me esqueci, ainda assim não passamos da cepa torta. Naufragamos no nosso ego.